• Turismo Industrial
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A base económica de S. João da Madeira não se concentra, hoje, em apenas uma área. Pelo contrário, a sua diversidade industrial – nas chamadas indústrias tradicionais - tornou-se uma evidência. Ao sector do calçado e da chapelaria junta-se a produção de colchões, componentes para automóveis, entre outros que se destacam no panorama económico da cidade.
Segundo vários investigadores, as empresas com espaços de produção industrial ganham a valência de produto turístico ao mostrar o seu trabalho e quotidiano a visitantes externos.
Neste cenário, em janeiro de 2012, a Câmara Municipal de S. João da Madeira lançou um projeto de Turismo Industrial, financiado pelo ON.2, constituído por um conjunto de circuitos turísticos industriais, com o objetivo de conjugar a preservação do legado arqueológico industrial com a promoção das indústrias consideradas tradicionais e das novas indústrias criativas e tecnológicas, através da visita a diferentes unidades fabris do concelho.
Tem por missão a projeção nacional e internacional do Município de S. João da Madeira e a consolidação e promoção da sua dimensão turística ligada à indústria, potenciando o desenvolvimento económico e social, a bem da qualidade de vida dos cidadãos. Emergiu, assim, em S. João da Madeira uma dimensão turística consistente, baseada na indústria tradicional, passado e presente, e nas novas indústrias tecnológicas e criativas, afirmando-se como um produto turístico de elevado valor económico, cultural e lúdico, através do qual os turistas conhecem empresas em atividade, podendo reviver atividades de outros tempos, e visitar espaços museológicos de caracter industrial.

Após a conquista de um lugar relevante a nível nacional, afirmando-se como um projeto de referência para outros municípios, o Turismo Industrial desta cidade, pretende alargar os seus circuitos a novas empresas do concelho pelo que está em constante construção de novas rotas turísticas.
No entanto, sendo a industria um setor em constante mutação e transformação alguns parceiros do Turismo Industrial, que contribuíram imenso para o desenvolvimento e promoção dos Circuitos pelo Património Industrial, infelizmente viram-se obrigados a fechar portas. Acreditando que a individualidade de cada um destes parceiros foi fundamental para o reconhecimento nacional e internacional da cidade de S. João da Madeira. Por esse motivo relembramos os parceiros Evereste e Helsar e a sua breve resenha histórica.


EVERESTE
Foi uma das mais prestigiadas fábricas de calçado masculino, onde com respeito à tradição desde 1942 se criaram os sapatos Evereste, Cohibas, PERKS e Miguel Vieira, entre outras marcas internacionais. Durante 78 anos a Evereste mostrou como se fabricava o calçado dos tempos modernos, aliando magistralmente a alta qualidade das peles, o design inovador e uma forte componente artesanal. Até março de 2020, data de encerramento da fábrica, entrar no mundo Evereste, era como se cada par de sapato contasse uma história com mais de sete décadas de laboração dedicadas exclusivamente à qualidade, ao requinte e ao saber-fazer com distinção, passado de geração em geração.

HELSAR
O nome HELSAR surgiu da junção de outros dois, Hélder e Sara, e pretendeu servir de homenagem aos filhos primogénitos dos dois sócios fundadores. Criada em 1979, a Helsar - Indústria do Calçado, SA dedicou-se inicialmente, ao fabrico de sapatos de criança. Um ano mais tarde começou a produzir exclusivamente calçado feminino de alta qualidade. Um negócio de cariz familiar, que se foi desenvolvendo, fruto do know-how adquirido ao longo dos anos e da clara aposta no design e na qualidade dos materiais. Sofisticação, criatividade e originalidade estiveram sempre presentes em cada criação e sustentaram o estatuto que a empresa atingiu, posicionando-se entre as melhores, a nível nacional, no que diz respeito a fabricantes de sapatos de senhora. Com exportações para diversos países, a Helsar ficou também conhecida pelo seu serviço de sapatos para noivas, exclusivo e totalmente personalizado. Foi ainda pioneira, em Portugal, no fabrico de sapatos entrançados, através de um processo manual e com design exclusivo. Conhecida por ter calçado Pippa Middleton no casamento real britânico, de Kate e William, com direito a notícias até na Forbes, fechou, infelizmente, em dezembro de 2019.

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